Após pedido da PGR, Moraes determina prisão preventiva de Carla Zambelli
Parlamentar saiu do Brasil e disse que pedirá licença não remunerada do mandato para fazer tratamento médico

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes determinou nesta quarta-feira (4) a prisão preventiva da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), após ela anunciar que deixou o Brasil “há alguns dias”.
Moraes também ordenou que Zambelli entre para a lista de procurados pela Interpol, com alerta vermelho, o que permite a autoridades policiais em todo o mundo localizá-la e prendê-la provisoriamente.
Na decisão, Moraes mandou bloquear os aportes de Zambelli, inclusive o diplomático, as redes sociais, além do salário e qualquer outra verba destinada à parlamentar pela Câmara dos Deputados.
leia mais
A deputada também está sujeita a pagar multa diária de R$ 50 mil “por postagem nas redes sociais suas ou de terceiros que reiterem condutas criminosas”. Moraes designou um representante da Defensoria Pública para atuar no caso, já que os então advogados de Zambelli deixaram a defesa após ela sair do país.
O ministro se baseou em pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para determinar a prisão preventiva da parlamentar.
Anúncio de Zambelli
Em entrevista a um canal no YouTube nesta terça-feira (3), a parlamentar disse que pedirá licença não remunerada do mandato para ficar fora do Brasil para tratamento médico.
Zambelli está nos Estados Unidos. Porém, afirmou que vai viajar para a Itália nos próximos dias. Segundo a parlamentar, ela tem cidadania italiana.
Em maio, Zambelli foi condenada a dez anos de prisão pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).
Ela chegou a ter o aporte confiscado, em 2023, mas acabou sendo devolvido em seguida.
Fique por dentro das principais notícias do dia no Brasil e no mundo. Siga o canal do R7, o portal de notícias da Record, no WhatsApp