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R7 Brasília

Deputado pede bloqueio de contas de Bolsonaro em inquérito sobre Eduardo

Líder do PT na Câmara prestou depoimento nesta segunda no inquérito que investiga a conduta de Eduardo Bolsonaro no exterior

Brasília|Giovana Cardoso e Rute Moraes, do R7, em Brasília

Deputado Lindbergh Farias depôs nesta segunda Divulgação/ Câmara dos Deputados

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias, pediu nesta segunda-feira (2) a quebra dos sigilos bancário e fiscal de Jair Bolsonaro, além do bloqueio imediato das contas do ex-presidente, por ele custear a permanência do filho Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos. As solicitações foram feitas durante seu depoimento à PF (Polícia Federal) no inquérito que investiga a conduta de Eduardo no exterior.

Farias quer a quebra dos sigilos bancário e fiscal por alegar que isso pode ajudar no rastreio de valores enviados por Bolsonaro para fora do país com a finalidade de “financiar estrutura no exterior destinada a atacar o sistema de justiça brasileiro”.

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O líder do PT também justificou que Bolsonaro precisa ter as contas bancárias bloqueadas pelo “risco de dissipação de recursos, fuga patrimonial, transferência para interpostas pessoas e blindagem jurídica”.

Após o depoimento, Farias disse que a conduta de Eduardo fora do Brasil “é uma forma de manutenção da organização criminosa” e visa “tirar crédito do STF [Supremo Tribunal Federal]”.


Investigação sobre Eduardo

Eduardo será investigado por três crimes: coação no curso do processo, obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa e abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

O inquérito da PF foi instaurado a partir de solicitação da PGR, que atendeu representação encaminhada por Farias.


No entendimento da PGR, o filho de Bolsonaro, que está de licença do seu mandado como deputado, tem atuado para que o governo norte-americano aplique sanções a integrantes do STF, da PGR e da Polícia Federal.

As medidas solicitadas incluiriam cancelamento de vistos, bloqueio de bens e restrições comerciais — caracterizadas como “pena de morte civil internacional”.


Gastos bancados por doações

Segundo o ex-presidente, os gastos do filho são cobertos por doações feitas via Pix. “Tenho bancado as despesas dele. Sem o Pix, não conseguiria. Ele está sem salário e tem atuado em articulações com autoridades no exterior”, afirmou em entrevista.

Bolsonaro acrescentou que os dois mantêm contato frequente e demonstrou desejo de ver o filho disputar uma vaga no Senado em 2026.

“Conversamos quase todos os dias, mas as conversas são reservadas. Ainda não decidimos sobre o retorno à Câmara. O prazo de licença chegou à metade. Não desejo esse afastamento familiar”, declarou.

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