Redes sociais começam a tirar do ar perfis de Zambelli após ordem de Moraes
Ministro deu duas horas para sete plataformas desativarem páginas da deputada ou de familiares, sob pena de multa diária de R$ 100 mil
Brasília|Do R7, em Brasília

A ordem do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes para que os perfis da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em redes sociais fossem retirados do ar já foi cumprida pela maior parte das plataformas acionadas por ele.
Nesta quarta-feira (4), ao determinar a prisão preventiva de Zambelli, Moraes deu duas horas para sete plataformas desativarem páginas da deputada ou de familiares, sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
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Até o momento da publicação desta reportagem, Meta (responsável por Instagram e Facebook), LinkedIn, TikTok, X e YouTube tinham atendido à decisão do ministro. As únicas plataformas em que os perfis da deputada continuavam ativos eram no Gettr e no Telegram.
Alguns dos perfis suspensos pelas redes estavam nos nomes da mãe e do filho de Zambelli.
Segundo a decisão de Moraes, as empresas responsáveis devem fornecer dados cadastrais e preservar os conteúdos das contas. Além disso, o ministro definiu multa no valor de R$ 50 mil à deputada por publicações, próprias ou de terceiros, que repliquem condutas consideradas criminosas.
Ordem de prisão
Diante da notícia de que Zambelli havia deixado o país após ser condenada pelo STF a dez anos de prisão por invasão aos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Moraes decretou a prisão preventiva da parlamentar nesta quarta.
Segundo ele, “após a sua condenação, com a fuga do distrito da culpa, a ré [Zambelli] declarou que pretende insistir nas condutas criminosas, para tentar descredibilizar as instituições brasileiras e atacar o próprio Estado Democrático de Direito, o que justifica, plenamente, a decretação de sua prisão preventiva”.
Além disso, o ministro ordenou o bloqueio de bens e aportes da deputada, a suspensão de pagamentos por parte da Câmara dos Deputados, o bloqueio das contas dela em redes sociais e a inclusão do nome da parlamentar na difusão vermelha da Interpol.
A Defensoria Pública da União foi nomeada para representá-la, visto que os ex-advogados de Zambelli deixaram a defesa dela.
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