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Prévia da carga tributária sobe para 32,32% do PIB em 2024

Tributação de offshores e fim de isenções a combustíveis influenciaram, segundo o Tesouro Nacional

Economia|Da Agência Brasil

Brasília (DF), 06/06/2024 - Consumidores fazem fila em posto de combustíveis durante o Dia Livre de Impostos Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em 2023, o mesmo indicador tinha atingido 30,26%, diferença de 2,06 pontos percentuais Marcelo Camargo/Agência Brasil - 6.6.2024

A prévia da carga tributária (peso dos impostos e demais tributos sobre a economia) subiu para 32,32% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2024, divulgou nesta sexta-feira (28) o Tesouro Nacional. Em 2023, o mesmo indicador tinha atingido 30,26%, diferença de 2,06 pontos percentuais.

Segundo o Tesouro, vários fatores pesaram para o aumento da carga tributária. O principal foi o crescimento da economia, que aumentou a arrecadação dos tributos sobre bens e serviços em 0,81 ponto percentual do PIB em nível federal no ano ado. Somente a arrecadação da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), tributo diretamente ligado às vendas, subiu 0,42 ponto.

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No caso da alta do dólar, os preços mais caros das mercadorias importadas ajudaram a reforçar a arrecadação do PIS (Programa de Integração Social), da Cofins e do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). O fim da isenção de PIS/Cofins sobre o diesel e o gás de cozinha, que voltaram às alíquotas normais em janeiro de 2024, também influenciaram a comparação.

Outro fator que ajudou a elevar a carga tributária foi o aumento de 0,5 ponto percentual do PIB na arrecadação de tributos relacionados à renda, ao lucro e a ganhos de capital. A principal medida foi a tributação dos fundos exclusivos e das offshores, empresas de investimento no exterior, que entrou em vigor no fim de 2023..


Em 2024, a arrecadação da IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) subiu 0,38 ponto percentual do PIB. As receitas com a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) avançaram 0,06 ponto percentual.

Em âmbito estadual, a receita do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços), tributo que mais arrecada no país, aumentou 0,46 ponto percentual do PIB em 2024. Segundo o Tesouro Nacional, isso se deve ao fim da desoneração sobre combustíveis e à recuperação da economia, que impulsionou as vendas.


Na esfera municipal, a receita do ISS (Imposto sobre Serviços) subiu 0,09 ponto percentual do PIB, impulsionada pelo crescimento de 3,1% no volume de serviços em 2024.

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