Desastre aéreo na Índia pode ser o maior em vítimas desde 2018
Queda de avião com 242 a bordo pode ser a segunda maior tragédia aérea dos últimos 11 anos
Internacional|Do R7

O acidente aéreo envolvendo um Boeing 787-8 Dreamliner ocorrido em Ahmedabad, na Índia, nesta quinta-feira (12), pode ser o mais fatal desde 2018. Isso porque, segundo as autoridades, nenhum ocupante do voo sobreviveu à queda, mas o número total de mortos ainda não foi confirmado.
Estavam a bordo do voo AI171 para Londres, na Inglaterra, 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense.
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Há ainda a possibilidade de haver vítimas em solo, o que pode transformar o desastre em um dos maiores da história da aviação em número de mortos. Caso sejam confirmadas as mortes apenas dos 242 ocupantes do voo, a tragédia na Índia só perde, nos últimos anos, em número de vítimas para a queda de um avião da Força Aérea da Algéria, em abril de 2018, que matou todos os 257 ocupantes do Ilyushin Il-76.
Nos últimos 11 anos, apenas uma outra tragédia foi pior do que a queda do avião da Air India. Em julho de 2014, um avião da Malaysia Airlines que ia de Amsterdã para Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil perto da fronteira entre Rússia e Ucrânia. Todos os 298 ocupantes a bordo morreram.
Nos últimos dois anos, algumas tragédias abalaram a aviação comercial. Neste ano, em janeiro, duas aeronaves bateram no ar, sobre o rio Potomac, em Washington (EUA). O acidente envolveu um avião modelo Bombardier CRJ-700, matrícula N709PS da American Eagle, subsidiária da American Airlines, e um helicóptero militar modelo Sikorsky UH-60 Black Hawk, indicativo de chamada PAT-25, que estava em uma missão de treinamento. No total, 67 pessoas morreram.
Em dezembro do ano ado, um Boeing 737-800 da Jeju Air caiu no Aeroporto Internacional de Muan), em Jeollanam-do, na Coreia do Sul, resultando na morte de 179 pessoas. Também em dezembro, um avião de ageiros fabricado pela empresa brasileira Embraer caiu no Cazaquistão e matou 38 pessoas.
No Brasil, o voo 2283 da Voe caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, em 9 de agosto de 2024. A aeronave havia partido de Cascavel com destino a Guarulhos. Todas as 62 pessoas a bordo morreram.