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Israel x Irã: veja como ficou espaço aéreo após ataques nesta sexta

Bombardeios israelenses contra alvos no Irã fizeram milhares de voos serem cancelados ou desviados no Oriente Médio

Internacional|Do R7

Bombardeios israelenses fizeram milhares de voos serem cancelados ou desviados Divulgação/FlightRadar

Os ataques aéreos de Israel contra o Irã, iniciados na madrugada desta sexta-feira (13) – noite de quinta (12), em Brasília – desencadearam uma onda de interrupções no tráfego aéreo do Oriente Médio.

O espaço aéreo de Israel, incluindo o Aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, foi fechado. Várias companhias, como El Al Airlines, Air , Ryanair, Wizz e Delta Air Lines, suspenderam ou desviaram voos na região.

Imagens divulgadas pela plataforma FlightRadar mostram que os espaços aéreos do Irã, Iraque e Jordânia ficaram praticamente vazios. Segundo a Eurocontrol, cerca de 1.800 voos de e para a Europa foram afetados, dos quais 650 cancelados.

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Ondas de ataques

Imagem de satélite mostra Natanz, principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã Reprodução/X/@SierraSec_NG

Israel lançou três ondas de bombardeios contra o Irã nesta sexta. Os alvos foram instalações nucleares, militares e residências de altos comandantes. A capital Teerã e outras cidades, como Natanz, Tabriz e Isfahan, foram atingidas, segundo a mídia iraniana.


O primeiro ataque, ainda na madrugada (manhã, em Brasília), matou Mohammad Bagheri, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas, Hossein Salami, comandante do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica, e dois cientistas nucleares.

A instalação de enriquecimento de urânio em Natanz, ponto-chave do programa nuclear iraniano, foi danificada, mas autoridades do país informaram à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) que não foram detectados níveis elevados de radiação.


Após o bombardeio, o Irã lançou mais de 100 drones contra Israel, mas não houve registro de danos, segundo a agência de notícias Reuters. As Forças de Defesa israelenses divulgaram vídeos de mísseis iranianos sendo interceptados (veja abaixo).

Na segunda onda, à tarde (manhã, em Brasília), caças israelenses destruíram parte do arsenal de mísseis superfície-superfície do Irã, incluindo 13 lançadores e dois depósitos de mísseis, além de um aeroporto militar em Tabriz.


A agência iraniana Mehr divulgou imagens de chamas e fumaça no local, enquanto a Fars, outra mídia estatal, reportou oito mortes e 12 feridos no ataque ao aeroporto.

A terceira onda de ataques israelenses causou fortes explosões nos arredores de Teerã. Autoridades iranianas disseram que a Defesa do país interceptou mísseis no sul, segundo a Reuters.

O Irã disse que 18 pessoas morreram e outras 35 ficaram feridas desde o início dos ataques. O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, classificou os bombardeios como uma “declaração de guerra” e pediu intervenção imediata da ONU (Organização das Nações Unidas).

O premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os ataques continuarão “o quanto for necessário”. Ele acrescentou que as Forças Armadas israelenses prometem usar “toda a força” para atingir os objetivos do país.

Em resposta, o líder supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o Irã retaliará com força, dizendo que Israel “não escapará ileso”. Em comunicado no X, Khamenei afirmou que as Forças Armadas iranianas agirão de forma decisiva.

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