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Ucrânia destrói 40 aeronaves no interior da Rússia antes das negociações de paz

Autoridades ucranianas estimam que os danos causados à aviação russa ultraam US$ 2 bilhões

Internacional|Do R7

A operação, batizada de "Teia de Aranha", teria contado com o envolvimento direto do presidente da Ucrânia
A operação, batizada de "Teia de Aranha", teria contado com o envolvimento direto do presidente da Ucrânia Reproduçaõ/X - @DrewPavlou

A Ucrânia afirmou neste domingo (1º) ter danificado ou destruído mais de 40 bombardeiros estratégicos russos em um ataque coordenado com drones a cinco bases aéreas militares na Rússia. Segundo autoridades ucranianas, a operação foi planejada durante um ano e meio e é considerada uma das mais complexas já realizadas desde o início da guerra.

O ataque foi executado com drones escondidos dentro de cabines de madeira, instaladas sobre caminhões. As cabines tinham tetos móveis que se abriam remotamente, permitindo que os drones decolassem próximos às bases aéreas no momento desejado.

As bases atingidas ficam nas regiões de Irkutsk, Murmansk, Ryazan, Ivanovo e Amur. Duas delas estão localizadas a milhares de quilômetros da fronteira com a Ucrânia, o que amplia o alcance da operação. Entre as aeronaves atingidas estariam bombardeiros estratégicos Tu-95 e Tu-22M3, além de aviões de alerta antecipado A-50.

Leia mais:

Autoridades ucranianas estimam que os danos causados à aviação russa ultraam US$ 2 bilhões. A operação, batizada de “Teia de Aranha”, teria contado com o envolvimento direto do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.


O governo russo confirmou os ataques, classificando-os como “atos terroristas”. Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, todas as ofensivas contra as bases de Ivanovo, Ryazan e Amur foram repelidas.

Já nas regiões de Irkutsk e Murmansk, o Kremlin reconheceu que houve incêndios em aeronaves após o impacto de drones lançados de áreas próximas. O governo russo ainda afirmou que os focos foram contidos e que não houve vítimas. Alguns envolvidos nos ataques teriam sido detidos, segundo autoridades de Moscou.


O governador de Irkutsk também confirmou que um dos drones foi lançado de um caminhão próximo à base aérea de Belaya. Relatos semelhantes surgiram em outras regiões, com vídeos mostrando drones decolando de veículos civis, como caminhões Kamaz.

Neste fim de semana a Ucrânia sofreu uma das maiores ofensivas aéreas desde o início do conflito. Autoridades informaram que a Rússia lançou 472 drones, além de sete mísseis balísticos e de cruzeiro durante a madrugada de sábado (31). A defesa aérea ucraniana afirmou ter neutralizado 385 alvos.


Em outro ataque, um míssil russo atingiu um centro de treinamento militar ucraniano, matando 12 soldados e ferindo mais de 60. Após o episódio, o comandante das forças terrestres da Ucrânia, general Mykhailo Drapatyi, renunciou ao cargo, afirmando que sua decisão foi motivada por responsabilidade pessoal pela tragédia.

Os ataques ocorrem às vésperas de uma nova rodada de negociações de paz, marcada para esta segunda-feira (2) em Istambul, na Turquia. Atualmente, a Rússia controla cerca de 20% do território ucraniano, incluindo a Crimeia, anexada em 2014.

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