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Governo precisa revisar os gastos públicos e Congresso precisa pensar no equilíbrio, diz economista

Executivo publicou Medida Provisória, nesta quarta (11), que recua nas mudanças no IOF, mas anuncia novas taxações

Conexão Record News|Do R7

O governo brasileiro publicou, nesta quarta-feira (11) a MP (Medida Provisória) com novas medidas de arrecadação para substituir a alta do IOF (Imposto sobre Operação Financeiras). O texto a a tributar em 5% dos títulos, como LCI (título imobiliário) e LCA (título para agronegócio). A MP adota uma alíquota única de 17,5% para os outros investimentos no mercado financeiro, como criptomoedas


A proposta ainda prevê uma elevação de 9% para 15% da contribuição sobre o lucro líquido das empresas de tecnologia financeira, as Fintechs, e o aumento da taxação das bets, de 12% para 18%. O texto vale por 120 dias e, dentro desse prazo, precisa ter a aprovação do Congresso para não perder a validade. 

Em entrevista ao Conexão Record News, Hugo Garbe, professor doutor em economia da Universidade Mackenzie, pontua que um dos problemas é o governo continuar insistindo em políticas arrecadatórias, sinalizando que parece estar perdido. Para o doutor, taxar títulos como LCI e LCA é ruim para a economia geral por tirar incentivos de dois setores que movimentam o capital brasileiro.

“Quando você taxa uma LCA, você está afetando diretamente o setor do agronegócio e a capitação de recursos para essa área tão importante para o PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil. E a consequência é uma consequência direta, a partir do momento que o produtor rural não consegue fazer capitação de crédito, vai gerar menos emprego e menos renda”, afirma Garbe. 

Já nas atribuições do Congresso, o professor vê um papel importante para balancear essas medidas e analisar de forma mais profunda e crítica o que tem impacto na economia brasileira. No entanto, para ele, não haverá soluções para o problema ou para a queda na Selic se o Executivo não mudar o pensamento de apenas gastar. “A gente espera que a Selic tenha um decréscimo a partir do segundo semestre, mas vamos aguardar essa variável tão importante que são os gastos públicos”, finaliza o economista.

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