Reajuste para a maioria dos medicamentos será de até 3,8%, o menor em 10 anos; veja análise
Aumento de 5,06% entrou em vigor nesta segunda (31) e será aplicado a uma pequena parcela dos remédios, segundo a economista Carla Beni
Conexão Record News|Do R7
O reajuste no preço dos remédios, aprovado pelo governo federal, entrou em vigor nesta segunda-feira (31). O valor máximo de 5,06%, estabelecido pela Cmed (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), funciona como um teto de aumento para todo o setor farmacêutico. Segundo a Anvisa, o mecanismo é uma forma de proteção aos consumidores contra reajustes abusivos.
Ao Conexão Record News, Carla Beni, economista e professora da FGV (Fundação Getulio Vargas), explica que essa porcentagem máxima será aplicada à apenas uma pequena parcela dos medicamentos. A economista pontua que esses aumentos são escalonados, e que aproximadamente 70% dos remédios terão um teto de ajuste entre 3,5% e 3,8%, o menor reajuste em mais de 10 anos.
Apesar do aumento não ser tão expressivo, Carla ressalta a importância de conferir o preço dos medicamentos em diferentes farmácias e pela internet. “A gente precisa pesquisar, saber o que a gente tem de benefícios, ir à Farmácia Popular, tudo isso vale no orçamento”, completa.
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